O Pancadão do Caldeirão - CD Funk Música 2007


Já saiu Corra!!!

Já está à venda em todo o Brasil o CD definitivo de
funk 2007:




O Pancadão do Caldeirão !!!

Só sucesso! 22 músicas mixadas !!!
Lógico que o funk foi e é o ritmo do ano aqui no Brasil, e assim vai ser ano que vem também com certeza.
Este CD é uma coletânea do que tá rolando de mais legal no funk atual.
Vamos faixa a faixa do novo CD do Pancadão do Caldeirão:


01 - MR Catra – Adultério - O sucesso do momento. Em cima do “Tédio" do Biquini Cavadão, a música tá estourada em todos os bailes e pistas de Norte a Sul do Brasil. Com um detalhe. Esta versão cê pode mostrar até prá tua avó. Não tem palavrão, pode ficar tranquilo(a)... hehehe

02 -Marcio G - Pernão Sarado. Outro sucessão. É só começar aquele piano da introdução prá fazer a pista chacoalhar !!!

03 - Perlla - Eu vou. Depois do Vacilão e de Totalmente Demais, este é o novo sucesso da Perla. Garantido também na pista.

04 - Robinho da Prata - Copo de vinho. Outra que tá arrebentada em todo Brasil. Como a música diz "E vai descendo, perdendo a linha devagar". Funk sexy!

05 - Buchecha e Marcinho - Luminosa - Remix do sucessão, na voz do Buchecha e do Marcinho.

06 - Paulinho - Minha Versão - hehehe. Resposta ao Tremendo Vacilão. A letra é muito divertida, respondendo à Perla tudo aquilo que ela falou do coitado do Vacilão...
07 - Didô -Tô Na Pista pra Negócio - Nem preciso falar. "E aí mulheradaaaaaaa!!!!". É só começar e todo mundo fica louco.

08 - MC Leozinho - Isso É o Funk - Depois do "Se Ela Dança Eu Danço", Leozinho vem com este tamborzão prá cima. Sucessão!

09 - Princesa e o Plebeu - Estrela de TV - Funk romântico, bem bacana.

10 - Roni & Baby – Gandaia - Sucesso atual dos bailes. Música com clima de verão total!

11 - MC Biru Leybi - Be-A-Bá - Ele está de volta ! Depois da Periquita, Biru Leybi agora ensina o tal do Be-A-Bá prá galera pular... Completamente alucinado!!

12 - Pé de Pano - Hoje Eu Vou Beijar Você - Considere isso uma ameaça!!! Pé de Pano é sucesso faz tempo nos bailes. E esta música é o lançamento que tem tudo prá deixar a galera louca na balada. Muito bom!

13 - Os Caçadores - Tio Toin - hahahaha. Sem comentários. Os Caçadores são os caras mais divertidos. A letra é de rolar de rir. O Tio Toin da música só cria confusão....O difícil é entender quem fez o quê. hahahaha.

14 - Os Ousados – Sabãozinho - Sucesso total nas pistas. Aquela cornetinha do começo dá o clima da música. E "Pega o Sabãozinho"!

15 - Latino - Catcha Cachaça - Remix do Dennis DJ pro sucesso do Latino, o cara mais figura da música nacional atual. A letra é cheia de sentido duplo... hehehe.

16-Cidinho e Doca - Ja É - Mais um sucesso dos bailes pro CD do Caldeirão. O refrão "Já é, Já é" é o hino da galera nos bailes.

17 - Cacau – Complicado - A cada música a Cacau se supera. A Cacau é sucesso onde quer que vá. Ela fala de amor e romance de uma forma que ninguém faz. Muito legal. A mulherada fica louca com as letras da Cacau.

18 - Magrão - Te beijar - Mais romance na pista. Bem bacana!!!

19 -Evelyn – Demoro - Remix do sucesso, numa pegada mais tamborzão com climas de teclados bem legais. O vocal da Evelyn é marcante e sucesso onde toca.

20 - Cidinho e Doca - Rap da Felicidade - Remix de um dos maiores sucessos do funk de todos os tempos. Com umas pegadas de guitarra "nervosa" e o batidão pegando solto por baixo. Bem legal!

21 - Bob Rum - Rap do Silva - Mais um remix de um clássico do funk. Com uma introdução de samba, tamborzão rolando com cavaquinho, o remix ficou muito bacana.

22 - Jack e Chocolate - Um Morto Muito Louco - Mais um remix de outro sucesso do passado. Aquele sonzinho do "Morto" original deu lugar a uma guitarra. Detona qualquer pista. Muito legal.

Ufa!!!
Tá bom procês ? 22 músicas, ou melhor, 22 sucessos, um atrás do outro. É colocar o CD pra tocar e curtir direto. Não precisa nem de DJ... hehehe. Perdi o emprego agora... hahahaha.

Divirtam-se !!!

Funk Carioca

O Funk Carioca é como um super-herói com poderes invertidos. Ele está por toda a parte na cidade: no asfalto, no morro, na areia, no sangue, na pele e nas micropartículas do ar. Além da onipresença, ele também tem o dom da invisibilidade, mas apenas porque as pessoas não querem vê-lo por perto e fazem de conta que não existe. É como se fosse um prato no restaurante que todos têm medo de perguntar se está no cardápio. É como o menino pedindo dinheiro no sinal e sendo ignorado pela madame em seu carrão importado e com vidros fumê. Mas basta botar o som bem alto para que sua maior força — o poder do grave — quebre todas as resistências. Porque o funk não é para ser explicado, é para ser sentido. E aí todos — a turma no restaurante, a madame no carrão — vão bater pezinho, quebrar a cintura e sacudir o popozão. “É som de preto, de favelado, mas quando toca, ninguém fica parado”, como bem diz a letra de Som de Preto. O funk pega um, pega geral. E continua pegando.

Depois de anos surfando ondas de preconceito, o funk carioca vai muito bem. Na crista, em cima da prancha, está o DJ Marlboro. É ele quem guia o funk carioca. Por onde ele vai, a música vai atrás. Marlboro é o rei do Rio, um dos únicos sujeitos capazes de unir a cidade partida. Quer saber onde tem um bom baile funk? Procure um onde Marlboro e sua equipe, Big Mix, estiverem tocando. Pode ser na quadra do Dois Irmãos, em Acari (rua Piracambu) ou no Dendê, na Ilha do Governador. Esse é o circuito quente original, em que o funk esquenta chapas todos os fins de semana.

Mas desde que Marlboro foi convidado para tocar no Tim Festival, o funk retomou o namoro com a Zona Sul da cidade. Antes do Carnaval, Marlboro estava fazendo “ensaios” no Scala, no Leblon, como se fosse uma escola de samba. Já teve funk rolando também no Monte Líbano, na Lagoa, misturado com electro e hip hop. Além das fronteiras do estado, durante a folia momesca, Marlboro tocou em Porto Seguro e no Camarote 2222, organizado por Flora Gil, em Salvador.
Além de Marlboro, uma MC protegida por ele, a incendiária Tati Quebra Barraco, fez barba, cabelo e bigode após seu show no mesmo Tim Festival. Tati virou desenho da grife Cavalera, inspirou desfile no Fashion Rio 2005, excursionou pela Europa e ganhou uma residência no moderno clube Fosfobox, em Copacabana, onde tem cantado hits como Espanhola e Palmolão.
Porém, a mais inesperada conexão do funk está acontecendo fora do Brasil. É por meio do DJ e produtor americano Diplo que o funk carioca está começando a ganhar o mundo. Diversas vezes comparado com o supremo DJ Shadow, um mestre na arte de colagens musicais, Diplo conheceu o funk por acaso, ao se apresentar para um grupo de dançarinos brasileiros radicados em Nova York. Surpreso e apaixonado pela força do som, ele veio ao Brasil e fez uma espécie de “estágio” nos bailes funk do Rio, conhecendo Marlboro e companhia.

De volta aos Estados Unidos, botou o conhecimento em prática. Primeiro, lançou dois mixtapes — discos mixados, distribuídos gratuitamente em lojas pelos DJs — recheados de funk. Depois, completou seu primeiro disco-solo, Florida, em que mistura ragga (o lado cascudo do reggae) com funk, tudo embalado por atmosféricas colagens musicais, indo do soul ao free jazz. Seu disco saiu na Europa pela prestigiada gravadora Ninja Tune. “Como mostra Diplo, o funk carioca é um som agressivo e altamente erótico. É difícil resistir a ele após algumas audições”, disse o jornal Japan Times, do Japão, claro. “É o som de uma festa fora do controle. Perto do conservadorismo do hip hop, o funk carioca soa revolucionário”, exclamou o City Paper, da Filadélfia. São sinais de que o mundo pode cair de amores pelo funk. E aí, se isso acontecer, não vai dar para fazer de conta que ele é invisível.